A força da natureza
Ninguém pode com a força da natureza.
Ela nos serve todo tempo.
Sua manifestação vem da fonte do poder da criação.
A água determina a chuva.
Traz a superfície da terra o que há nas profundezas.
Revelando toda lama que houver.
Arrasta o que o destino da correnteza decidir.
Encontra caminhos e demonstra seu domínio, no rastro que se mostra tão frágil perante sua mensagem.
Toda interferência na natureza tem um preço alto.
É preciso respeito e reverência.
Uma licença ambiental, muitas vezes, nada mais é do que a ignorância e suas vaidades de pensar que faz e acontece.
Existem preocupações de fachada.
A propina domina muita gente nesse mundo.
E muito desequilíbrio se revelará ainda através da água.
Existem, por exemplo, documentários sérios a respeito dos oceanos e do quanto multinacionais e suas licenças compradas por ONGs famosas e desonestas, destroem ecossistemas que sustentam a vida e a condição de viver, em troca do monopólio de atum, caviar e outros frutos diversos em mercados específicos.
A ordem natural do progresso é a aceitação da superioridade que há, antes de nós.
A natureza não destrói nada.
Ela apenas se manifesta e mostra que se não houver respeito, tudo rui.
Porque até a rocha mais antiga é frágil, passageira e perecível, diante do tempo.
Inclusive a quantidade de satélites que a tecnologia envia no espaço nas suas diversas intenções que muitas vezes distanciam o ser humano do essencial, que é, conhecer a si de perto.
E assim como a natureza é capaz de se reconstruir de qualquer escombro, e numa gota de orvalho florescer nova vida, somos nós e a nossa capacidade de refazer caminhos e sermos felizes, prósperos e prudentes.
Pois a natureza também revela e fortalece o melhor de cada um.
Flávia Wenceslau