Chuvinha na Bahia
Folhas no chão, vassouras na porta.
Ando atarefada na minha vida real.
As crianças ainda de férias, e as pendências do ano passado que acompanham a gente no ano novo.
Andei esboçando novas canções, depois de meses.
Gosto de me dar um tempo.
Porque não gosto de letras repetidas.
A escrita volta mais lapidada.
Graças a Deus não tenho bloqueio criativo.
Os bloqueios que tenho não são dessa ordem.
Tenho por exemplo, bloqueio a ideia de ser produtiva demais, o Instagram fica me mandando recado quando demoro postar: “Seus fãs estão esperando você!”
Não tem ninguém me esperando, dando pausa na vida com o celular na mão, me esperando.🙄🤭
Essa balela é fraca para meu páreo.
E, eu, ao contrário de tanta carência on-line quero cada vez mais, um ritmo que me permita esperar a chuva, ver a chuva, saber da chuva.
Mas sempre volto para vocês.
Só porque eu também sei que vocês gostam de ler o que escrevo, por essa ressonância que a gente tem, de buscar existir melhor no sentido amplo da palavra.
Esse ano vou produzir um disco instrumental com canções para quem é adepto ou quer meditar!
Já sou bastante tocada nas turmas terapêuticas e espiritualistas, e senti de fazer também melodias para tal finalidade.
Não é mantra não, é a minha voz a conduzir melodias bem arranjadas.
Não vai ser bom? Vai sim.
Me aguardem.
Nos vemos por aí e continuamos por aqui, gente minha, tão querida.
Flávia Wenceslau
Já escutaram meu último single? Eu e Saulo numa linda canção!