Cores do entardecer
Tirei essas fotos na casa de amigos, estávamos na sala a conversar, e essa minha configuração de voar o pensamento, pois na minha astrologia só colocaram basicamente fogo e ar, não me deixa passar as belezas do céu.
Sim, sou capaz de me concentrar numa conversa, e ao mesmo tempo ser atraída por estas cores magníficas do entardecer.
Me comove a vida!
A mudança do dia até a noite.
O silêncio no pôr do sol, que me chama a contempla-lo.
Em meio ao barulho da casa, das crianças, do mundo, posso ouvir o horizonte me dizendo o que eu preciso, me mostrando o que eu já sei. Me lembrando o que importa.
O que vale! O que é verdadeiro se mostra.
O que não é, também.
É só prestarmos atenção.
É tão a nossa frente o óbvio, que precisamos de tempo e amadurecimento, para compreender em paz, as lições que tudo nos dispõe.
Nos fortalecendo, trazendo ao coração o conforto de sermos tão pequenos.
Não há o que querer, além da maravilhosa oportunidade de poder ver o céu pela janela.
Enquanto na sala, prospectamos os dramas e alegrias desta aventura humana, banhada de sol.
Me preencho do instante.
Tenho tudo.
As cores alcançam o sentimento.
Não posso abarcar a imensidão sozinha.
Por isso canto, escrevo, peço na voz “Vejam também“. Fico feliz se eu puder te mostrar! E se você souber vê, mais feliz eu serei.
Flávia Wenceslau
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Olhos de ver poesia e sentidos de "poesificar"