É preciso olhar o céu
É preciso olhar o céu.
Toda a natureza fala conosco.
Em tudo que existe há uma ordem natural de obediência.
O único ser em desalinho é o ser humano.
Tanta capacidade de intelecto e cognição.
No entanto, a obviedade da ilusão grita.
Na imensa vontade desnorteada de que a ordem da vida se adeque aos desejos desordenados dentro de si.
Jamais haverá concordância e prosperidade nisto.
Nenhuma tecnologia moderna ou a mais avançada ciência mudará o princípio a que destina-se a existência.
Ninguém está a passeio nem sofre sem merecer.
Assim como não há injustiça na felicidade de quem a tem.
A balança do tempo pesa a cada um e lhe entrega seu devido fardo ou alegria.
Somos o que a natureza determina.
Gostemos ou não.
A lei da vida não muda nem se adequa a achismos conceituais variados de que o errado seja certo.
Aqui se planta e aqui se colhe.
Aqui se aprende.
Aqui se obedece.
Ninguém é autônomo dos desejos.
Ou você está buscando a ordem ou está desordenado perante o universo.
E tudo ressoa em si.
A dualidade é uma condição humana.
O que alimentamos é da nossa capacidade.
Acolher as justificativas de cada erro não isenta sua paga.
Somos iguais perante Deus.
Qualquer um.
Não adianta se achar muito necessário nem ter de si mesmo uma imagem poderosa.
Tudo rui. Tudo passa.
É insignificante a soberba.
Olhe o céu, veja os sinais.
De que a harmonia se estabelece pela ordem.
E a ordem é o DNA de cada átomo em obediência a força da vida.
E essa obediência é uma luz que promove o progresso e a expansão do que precisamos compreender e sentir com o coração.
Flávia Wenceslau
AGENDA DE SHOWS
SALVADOR: 17/04
BRASÍLIA: 05/06
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