O ano tem sido bom
Sei que vivi e isso basta por si.
Foi bom porque Deus é grande e não me falta nada.
Tenho tudo que preciso pelos motivos os quais existe a carência de evolução e busca constante.
Sem muita retrospectiva.
As pedras que removi tiveram que ser.
Das alegrias que me embalei o vento soube assoviar.
Nessa altura o andar da carruagem é outro.
Deixo a pressa para os afobados.
As insistências são todas de quem quiser.
O barulho eufórico das madrugadas vazias, já passaram por mim, e superei as profundas conversas rasas dos que querem por que querem ser isso e aquilo, e sem nada de si, endeusam outros tantos iludidos com a cor da chita.
Deixo aqui meu carinho agreste pra vocês.
Um abraço, um aperto de mão.
Não sou de intimidade forçada.
Muito menos simpatia.
Só quis dar meu ar da graça, de graça.
Mas quando eu canto tudo isso é nada.
Eu vou lá no silêncio, me concentro, me inteiro e peço ao guardião das palavras que eu não me fira nem fira a ninguém.
Meu canto é esse.
Ele não é meu, me serve.
E quero continuar a servir pra quem me recebe além do que pareço.
Aos que não pude amar dei o que tive.
Aos que me querem bem não faço promessa.
E vou sendo como posso.
Sem dramas ou lamúrias.
A vida é bela, reta e pelejada.
Dezembro é alegre e se ilumina nas estrelas.
É sempre céu dentro nós.
Um dia, será pleno dia!
Flavia Wenceslau
Flávia querida! Que o ano se renove a cada amanhecer! Felicidades hoje e sempre! Um abraço!