O sol nasce pra todos!
O sol nasce pra todos!
Mas nem todos procuram o sol.
Há quem prefira portas trancadas, onde a ferrugem da vaidade endureceu a maçaneta.
Um dos desafios da vida é aceitar as coisas como são. Deixar ser… deixa estar o que é, como é.
Não há felicidade eterna, muito menos, mal que dure.
Tudo está sob um fio tão frágil.
Quantas certezas se desfazem num minuto! Quantos amores forçados na curva do rio, boiando, sem terem onde se segurar.
Quanto amor que nunca foi amor!
Quantos corpos lindos que não garantem meia hora de atenção sincera.
Quanta vontade de estancar as próprias fraquezas inventando pra si, as desculpas convenientes dos que se acovardam, e se colocam a dar e receber migalha do que não tem nem pra si.
Quantas prateleiras de aplicativos, cheias de homens e mulheres a se oferecerem para serem a salvação da solidão uns dos outros.
Quanta gente tão forte e bem resolvida, confusa em lágrima no travesseiro, sem saber o real o motivo dos espinhos ao invés de flores.
Madrugadas cheias de prazeres fúteis , em longas conversas , entre pessoas que ainda não encontraram o próprio lugar.
De sobriedade, postura, e amor próprio!
Mas, o sol é pra todos! E tudo depende do quanto você se dispõe a verdade.
Sem alarde, sem orgulho, sem querer parecer nada pra ninguém ou pra si.
O coitadismo é uma cadeira que senta quem quer!
Um caminho sob o sol, é as claras, na perfeita realidade da vida.
Onde a base é simplesmente a ordem natural das coisas.
Fora desta base, nada se sustenta.
O engano é uma vontade imensa de ludibriar-se de vazios que custam muito caro, a curto e a longo prazo.
É preciso saber viver! E a vida é, sim, bela!
Flávia Wenceslau
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