Tom
Toda pessoa tem um tom predominante. De voz, de pensamento e atitudes. Não é só cantor que tem tom. Eu canto em alguns tons, mas tenho um predominante. E ao logo do tempo o tom pode mudar, se modular. O tom de cada um não engana, vem do sentimento. Quem não fala baixo naturalmente, quando tenta, fica esquisito. E há quem só saiba falar alto sempre. Em lugares barulhentos ou silenciosos o tom da pessoa é aquele. Que é como ela é, o que sente, o que vive.
Eu tenho um filho que grita com facilidade, principalmente se for contrariado. Tenho trabalhado com ele um tom melhor. Acontece que de vez em quando ele me vê gritando, ainda. Preciso dominar mais o meu tom, de modo verdadeiro. Tenho outro filho que dificilmente grita, até bravo ele tem um tom baixo, as vezes tão baixo que não extravasa, e fico lá conversando, cativando pra ele colocar pra fora o que sente.
Tem gente que tem um tom autoritário do nada, quando se dirige ao outro. E tem gente que tem uma tom mais assertivo, pacífico em todo momento. Esse tom, é o que nos toca, nos transforma e nos faz confiar muitas vezes. Existem tons que eu não me aproximo. Não me interessa! E existem outros que quero aprender, dominar e fazer deles, a tônica da canção, da letra e do meu caminho. O tom revela cada um de nós!
Flávia Wenceslau
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